domingo, 10 de junho de 2018

Revelação Divina



As linhas deste cordel são só para revelar que Jesus, o Cristo, veio a este mundo, para com sacrifício de sangue, tua alma resgatar.
Meu amigo , não esqueça: o gesto foi gratuito, não há preço a pagar. A profecia é antiga, basta no livro santo confirmar. Lá está escrito o que o profeta dizia: que um renovo brotaria e sobre ele o espírito do Senhor repousaria.

Se não há preço a pagar, quero te explicar: se arrependido creres que os acontecimentos no calvário foram para te resgatar das garras do pecado que vos condenou à morte e do jardim te afastou.
E hoje, pela fé resgatado, tens o regresso confirmado, quando o filho de Deus foi ali crucificado e vencida foi a morte!
O sangue ali derramado nos livrou de todos os pecados. Vencida foi a morte! Ressuscitamos com Ele outorgando nossa salvação!

A você quero passar minha íntima convicção, que Jesus Cristo veio ao mundo com um único propósito: a nossa salvação. E para sua comprovação, basta ler o livro santo, pois lá escrito está que o ungido de Deus veio ao mundo cumprir as anunciadas profecias e Ele seria chamado: Deus Forte, Maravilhosos Conselheiro e Príncipe da Paz.  
Como prêmio a imerecida redenção. Agora és morada do espírito, para tua consolação.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Namoro colibri



Ela pousou no galho, assanhada com o assédio e o canto afinado. Enamorado dele!



Dele, o colibri macho, que batia suas asas fazendo piruetas em direção a ela
Procurando chamar sua atenção , ao se aproximar, ela abria as asas com movimento.
Repetidos ouriçava suas penas, obrigando o companheiro a uma leve marcha ré
Eu sentado no aparelho da panturrilha, observava; Fascinado, o namoro do casal.
Esta fascinante dança dos enamorados, que nos conduz ao momentos singular.

Há como parece com os gestos da juriti, do meu sertão, lá do nordeste!
Quando fêmea juriti tenta aproximação com a macha juriti
Com os arroios de seu cantar rouco meloso juriti
Este carinho melodioso e muito e muito curioso chamou-me à atenção
Senti inveja da passarada, chamando minha atenção, para humana relação
Para a hora deste momento sublime, de carinho e atenção e tanto prazer entre
Os casais!

A natureza mostrava todo seu encanto e pureza, só comparado ao jardim da criação
Esta sublime sena; leva-nos a refletir, sobre a inocência que se refere o santo livro
Desmistificando algumas interpretações ao ato, e seus equívocos
Fazendo-me entender como a mente humana transforma algo tão belo e sublime
Colocando gestos tão puro, como pecaminoso. Como reproduzir Encher a terra?
Sem a dança dos casais enamorados? Observação, vista como pecaminosa!.

Reconheço, no entanto, que o racional, tem lá seu equilíbrio e normas
Para serem observadas e cumpridas, para que a razão prevaleça, sempre!
Continuei ali sentado, até o casal terminar o namoro, refletindo sobre
Esta diferença entre os animais fruta de um ato do criador, no início!
Afinal somos a coroa da criação, somos animais sim, mas diferente
“Estamos inseridos no contexto dos seres racionais” 
convém agir como tal.



Rio 17 de janeiro de 2018-01-17

Janilsonroberto.blogspot.com










quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A primeira visão do feminino

X

Lugar onde a pureza do ar nos torna adolescente! O sol reina soberano o ano inteiro
O vento frio do sul acompanha fazendo parceria, em seu circular e ardente caminho
Disfarçando o intenso calor quase diariamente até esconder-se na linha imaginária
A água do mar fica com uma cor esverdeada e morna, agradável, sossegada!
Assim são os dias em Natal, cidade de bálsamo á alma, paraíso dos Reis magos.
Tinha mais de doze anos, Não lembro bem,Quando aqui cheguei,
Sentindo pela primeira vez, o que significava desfrutar do paraíso, idealizado
Pelo criador de tudo que a vistas das almas vivente alcança.

XX

Sentindo que Adão não tinha vocação para a solidão: Decidiu o criador presente halo 
Com a figura feminina! Ao ver a silueta natural da fascinante Eva, sem ornamento
 Única obra-prima da natureza humana; Deixando o primeiro varão, deslumbrado!
Atraído pela figura feminina:
 Retirou o véu que encobria o desejo, fecundo, atraente!
Determinando o fim do eclipse que encobria a fascinante visão.
Momentos da chegada dos primeiros raios da luz do conhecimento.
Do entendimento humano!

XXX

Este quadro me despertou Creio... Para uma sensação desconhecida
Quase despercebida, desta, atração induzida pela bela figura feminina
Com limites religiosos e familiares imposições, que, convencido,
Levou-me ao campo do racional, em relação a sublime
Contemplação, daquela imagem feminina encantadora!
Um arrepio envolveu-me o corpo!
Não sei... Estava-se no céu; ou compartilhava o inferno.
Com esta primorosa visão da pré-adolescente, Feminina!

XXXX
         
Meu corpo transformou-se de repente em um imã conheci o desejo,
Uma sede até então nunca sentida. Fez meu corpo tremer!
Como o tempo é senhor da razão, e um bom conselheiro: apontou-me
Com cuidado o caminho a seguir, dela me aproximei, temeroso lhe falei  
Da atração, e como deslumbrado fiquei: Ela escutou calada, e falou-me,
Menino eu sempre lhe observei, A partir daquele dia começamos a nos relacionar,
Foi minha primeira vez: Ela a única que me encantou!Como na primeira visão feminina do primeiro homem colocado no jardim: pelo nosso criador, Deus!


      Rio 12 de dezembro de 2017
      Janilsonroberto. Blogspot.com

                                                                                       


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Fonte

Observando o teu suave leve e solto c
aminhar absorto,
Nasce no meu peito, um ensejo, uma fonte desponta
Jorrado grande desejo, admiração, que desperta atração
E vontade de envolve La em abraço, mergulhado nessa fonte de calor
Envolvido e aquecido pelos carinhos dos teus braços.

É a mente traçando um caminho para satisfação pura, plena
No momento da visão, mapeando com cuidado o trajeto
Onde a fonte jorrara para dentro de si mesma
Aproveitando o encontro, o momento!
Transformando, os corpos, “em um só”!

E no compasso das batidas no peito, ignoro a razão
Para sentir um enlace, dispersão da fonte a profusão
No envolvente calor do abraço, levando, há momentos
Dos delírios ao transe da satisfação matando o desejo
E o impulso vindo do coração por um momento ignora razão.

Ainda envolvidos no calor desta fonte, olho brilho em
Teu olhar revolto pedindo explicações, inexplicável ao abstrato
Não há explicação para repentina  atração,ela aparece ,
Matando minha sede de amor e desejo

E vai embora de repente!  Sem explicações.

sábado, 4 de novembro de 2017

O belo satélite

X

Quando chega a noite, ela revela seu brilho herdado
Da estrela seu calor, espelho de arredondada forma
Refletida, com o impacto dos raios da luz estrelar
De um dos seus lados, luz que este circulo não produz,
Formando em nós, uma visão prateada bela singular!

XX

Que induz ao observador uma viagem ao solar sistema.
Ao desconhecido, só na imaginação! Do observador imediato
Aguçando nas pessoas, sonhos, com o encanto da visão
Nasce na mente de quem ver: A vontade de chegar perto de tocar
Mas a decepção, em saber que tudo que se vê são ilusões á visão

XXX

A lua é um reflexo de luz, seu solo infecundo, vida  não produz!
E só um resíduo que se desprendeu de algum planeta, atemporal
Fazendo só a diferença entre as marés dos mares aqui na terra.                                           
Mesmo assim: Quando o contemplamos  ao cair da noite
Fascinado, nos encantamos com seu esplendoroso brilho prateado

Cheia ou nova mesmo minguante ou em forma de
 Bumerangues Sentiram a sensação dos poetas                          
No teu invisível giro abstrato aos meus olhos
Vou ao encontro  do delírio, portal do fascínio
Da bela. Imortal imagem ao alcance dos olhos.
Quando nos aproximamos bem perto,um astro sem vida
Sujeito as imperfeições das visões e opiniões; nas noites enluaradas!
       
Janilsonroberto.blogspot.com

Rio 17 de setembro de 2017
Janilsonroberto.blogspot.com





segunda-feira, 2 de outubro de 2017

As ondas em Jeribá

X

Da areia, observava os detalhes do movimento do mar,
Suas belas vagas onduladas revelavam sua força,
Todo poder, e também sua natural beleza
Com nimbos branquinhos, levados pela leve brisa,
Sobre as águas, “Legiões de anjos pareciam ornamentar o céu”
Neste imenso azul, apreciava todo Movimento  em direção à areia,
                            
XX
                                                                                                                    
Onde descalço, esperava seu frio e refrescante toque
Já transformadas, as águas, em calmas escumas
Que perdiam sua força no encontro com a branca areia
Com os pés molhados, sentia a força da maré puxar-me,
O vento tornava mais forte este movimento, que esconde o perigo,
Mas nos deixa fascinados pela beleza ondulada a cada vaga.

XXX

Como não admirar um quadro tão singular?
Como não adorar quem a fez perfeita? Tamanha beleza!
Para nosso prazer e entregue aos nossos cuidados para zelar
No afastar da escuma, sinto a sensação de querer ir com ela
Afundo os pés na areia para continuar apreciando esta dádiva
Presenteada pelo criador de tudo e de todos, DEUS!



domingo, 13 de agosto de 2017

Canoa Voadora

Era o mês de janeiro do ano 1962, e o navio escola Almirante Custódio de Melo atravessava a linha da barra da cidade do Rio de Janeiro rumo ao porto, vindo da cidade de Natal. A bordo sessenta civis, recém aprovados no concurso do corpo de fuzileiros navais, vindo para o centro de recrutas do CFN. Ao lado esquerdo da famosa Baía da Guanabara, a praia de copacabana e a imagem famosa do Cristo redentor e o pão de açucar. Estávamos perfilados no convés de madeira do navio escola junto com a tripulação. Eu ainda estava à paisana, pois receberia a farda no centro de recrutas, situado no bananal, Ilha do Governador. Já atracado no cais, avistei em terra uma grande chaminé de tijolos onde estava escrito BISCOITOS MARILÚ. Estacionados no cais, esperamos quatro carros de transporte de tropas, chamado de réu, que nos levaria até o centro de instrução da famosa tropa anfíbia da marinha Brasileira.
      O oficial responsável em nos recepcionar, aos gritos, deixava claro que o preparo exigiria muita força de vontade e determinação. Para mim não fazia muita diferença, um menino acostumado a sentir fome e sede, ao ponto de ter comido até miolo de Xiquexique frito, tejo e mocó cozidos, no agreste do sertão onde nasci. Chegamos ao centro de instrução à noite; no que hoje é o 2º batalhão de infantaria do CFN.
      Depois de receber um colchonete empoeirado fomos encaminhados ao alojamento de madeira, coloquei minha maleta no canto, e deitei-me, dobrando o colchonete transformando-o em lençol e colchão.
      Na alvorada muito fria, depois do café, fomos liberados para procurar nossos familiares, aqueles que tivessem parentes na cidade.
       Fui à casa de minha avó Inês e depois fui conhecer seu irmão, meu tio João e seus filhos. Um deles era criança e o outro uns dois anos mais jovem que eu, que se chamava Jessé. Tio João também tinha quatro filhas.
       Três anos se passaram até que reencontrei Jessé dentro do quartel, numa  farda super engomada. Fiquei feliz em saber da novidade, e dai em diante, fizemos amizade. A partir daí passei a frequentar a casa de meu tio nos fins de semana.
        Jessé havia adquirido uma canoa e se tornara um exímio pescador de linha de fundo. A canoa era feita de um só tronco, tipo canoa de índio, e as linhas ele mesmo preparava, depois enrolava em garrafas de refrigerante. Na ponta de cada linha amarrava garatéias de tamanhos variados, e já que achava interessante toda a técnica, comecei a aceitar os convites para pescar e fui aprendendo com ele aquela arte, já que ele foi criado na colônia de pescadores Z-10, toda sua infância o transformou em um professor de respeito, e assim eu também me tornei um pescador razoável, e trago na memoria momentos de grandes aventuras. Mas uma delas me empolga e volta-e-meia retorna à minha memória.
        Era um sábado ainda de madrugada saímos para pescar aproveitando a vazante, que facilitava remar até o local da pesca: a ponte Rio-Niteroi, na época em construção, com os pilares já a dez metros de altura. Os peixes já haviam se acostumado a se alimentar nas pilastras, então começamos a pescaria com a maré quase cheia, e pescamos só algumas corcorocas até o meio dia.
        A linha usada pelo meu primo era mais preparada, possuia garatéias e a linha mais grossas, no entanto a pescaria prosseguia tranquila, ficavamos pescando e vendo as lanchas "voadoras" que iam para ribeira. Então, de repente, a linha de jessé adernou a canoa! Ele, mais experiente, pediu que eu fosse para o outro bordo da canoa, a popa da pequena embarcação, para que a proa ficasse fora d'água, para evitar que entrasse água. Dessa forma, quando o grande peixe nos puxou mais para o fundo, gradualmente, foi um alerta de que o peixe era realmente muito grande.
Foi preciso nos afastarmos da ponte, então comecei a remar me afastando bastante das colunas, e o peixe em fuga começou a puxar a canoa em direção à ilha, o que era bom, pois o peixe dava à pequena embarcação uma velocidade anormal. O enorme peixe tomou a direção da ponte do matoso, pertencente ao deposito de combustíveis da Marinha. Os passageiros de uma das lanchas "voadoras" que iam em direção à ribeira acenavam, creio que espantados com a velocidade da pequena embarcação.
        Próximo à ponte há um farol, que marca uma pequena ilhota. O peixe passou próximo ao farol, e meu primo pulou na àgua, apoiando-se em terra firme, para vencermos o desafio, foi quando o peixe mostrou seu grande dorso: era uma enorme arraia lixa, que aos poucos foi ficando cansada até finalmente ser puxada para areia.
        Ali mesmo a cortamos  em três partes. A parte do meio, mais pesada, voltou para a água, e a parte das asas, que pesava cerca de cinquenta quilos, virou um grande ensopado, alimentando todos da familia lima presentes no banquete da grande arraia!

      Rio 23-de junho 2016.
      Janilsnroberto.blogspot.com