“Portanto deixará o varão o seu pai e sua mãe, e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma só carne (Gênesis 2:23-24)”.
Conheci um
casal que tinha quatro filhos, e certa época foram os dois acometidos por uma doença
grave que os obrigou à internação para tratamento. Decidiram, então deixar as
crianças sob os cuidados dos padrinhos nesse período de grande dificuldade.
Passados alguns meses a normalidade foi
restabelecida e podemos contar tal história, que mostra a complexidade e força
da união no casamento, que além do casal,
envolve todos os que os cercam. O compromisso assumido por ocasião das núpcias
foi exercido com alegria e responsabilidade por todos, até pelos que foram convidados
para aquela ocasião. Passaram-se anos desde tal acontecimento, e observamos
transformações sócio- politicas que afastam o povo de atitudes como a desse
casal, tão fiel aos princípios bíblicos. Temos famílias ameaçadas com conceitos
e projetos políticos de pessoas com intenções duvidosas que chega ao parlamento
brasileiro, tudo isso amplamente respaldado pela influência massiva da mídia,
com todo tipo de programas televisionados ou jornais e revistas que propagam e
apoiam a banalização de algo que nasceu no coração de Deus: o casamento. Temos,
por exemplo, a proposta de emenda à Constituição de autoria de uma senadora, e
elaborada pela comissão especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados
do Brasil (OAB), uma proposta controversa, que visa acabar com a família
tradicional, retirar os termos “pai” e “mãe” dos documentos, acabar com as
festas tradicionais das escolas (dia dos pais, das mães) para “não constranger”
os que não fazem parte da família tradicional etc.
Estamos
portanto, diante de um tabuleiro de xadrez em que, temos de um lado a familia em
formação com noivo e noiva (Rei e Rainha), pai e mãe, as testemunhas (peças de
movimentação variadas que defendem o casamento) e os convidados, amigos dos
nubentes (os peões), todos concorrendo para o sucesso da união. Mas nota-se que
alguns pais já orientam no sentido de dessacralizar o casamento: “Se não der
certo separa e pronto”. A finalidade principal desta blindagem de pais e
testemunhas deve ser justamente o oposto de tal pensamento: Não deixar que o Rei
caia, porque se ele cair o sofrimento derruba sua mulher (1 Corintios 11:3) e a
todos, pois uma união significa mais do que mera assinatura de contrato.
Do outro lado
do tabuleiro, pessoas sem compromisso algum com a familia estabelecida por Deus,
propagando e apoiando ideias que são
pessoais, contrárias ao pensamento da maioria do povo brasileiro,
levantam a bandeira de uma pretensa “normalidade”. Dizem coisas como: -o
namorado da minha filha sempre dorme aqui, hoje em dia é normal. -minha filha
tem doze anos, mas quando vai a boate eu vou com ela.
O discurso da
“normalidade” é talvez reflexo do pensamento contemporânio onde vivemos a vida
como se fosse um grande supermercado no qual devemos escolher marcas expostas
em prateleiras. Eles tentam destruir a instituição do casamento como se
escolher um marido ou esposa fosse a mesma coisa que selecionar um produto no
mercado, e em caso de engano pudéssemos
voltar ao mercado e trocá-lo por outro! A familia não pode ser tratada de forma
tão banal, não é um produto, não é descartável! Continuando a comparação com o
tabuleiro de xadrez, vozes da “normalidade” como a senadora e seu ex marido,
serão o par de Rei e Rainha adversários, Jesabel e Acabe. As peças maiores são
aqueles que confirman tais aberrações, e os soldados do outro lado do tabuleiro
os que compartilham esse discurso que banaliza os relacionamentos. São essas
vozes da normalidade que gritam na mídia através de políticos com pretenções
DUVIDOSAS que acabam influenciando a juventude, que já considera normal
colecionar parceiros de “ficação” diferentes, tendo como foco o simples prazer
e pouco se importando com compromissos ou sentimentos. Tão sério é esse embate,
urge necessidade de fortalecer o nosso lado do tabuleiro não deixando que essas
ideias tomem conta de nossos jovens. Não devemos confundir quebra de
compromisso assumidos , quando casamos, como a fidelidade por exemplo.Onde Deus
permite o divorcio, o mais passamos a ser uma só carne, como esta escrito nas
sagradas escrituras.