quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Namoro colibri



Ela pousou no galho, assanhada com o assédio e o canto afinado. Enamorado dele!



Dele, o colibri macho, que batia suas asas fazendo piruetas em direção a ela
Procurando chamar sua atenção , ao se aproximar, ela abria as asas com movimento.
Repetidos ouriçava suas penas, obrigando o companheiro a uma leve marcha ré
Eu sentado no aparelho da panturrilha, observava; Fascinado, o namoro do casal.
Esta fascinante dança dos enamorados, que nos conduz ao momentos singular.

Há como parece com os gestos da juriti, do meu sertão, lá do nordeste!
Quando fêmea juriti tenta aproximação com a macha juriti
Com os arroios de seu cantar rouco meloso juriti
Este carinho melodioso e muito e muito curioso chamou-me à atenção
Senti inveja da passarada, chamando minha atenção, para humana relação
Para a hora deste momento sublime, de carinho e atenção e tanto prazer entre
Os casais!

A natureza mostrava todo seu encanto e pureza, só comparado ao jardim da criação
Esta sublime sena; leva-nos a refletir, sobre a inocência que se refere o santo livro
Desmistificando algumas interpretações ao ato, e seus equívocos
Fazendo-me entender como a mente humana transforma algo tão belo e sublime
Colocando gestos tão puro, como pecaminoso. Como reproduzir Encher a terra?
Sem a dança dos casais enamorados? Observação, vista como pecaminosa!.

Reconheço, no entanto, que o racional, tem lá seu equilíbrio e normas
Para serem observadas e cumpridas, para que a razão prevaleça, sempre!
Continuei ali sentado, até o casal terminar o namoro, refletindo sobre
Esta diferença entre os animais fruta de um ato do criador, no início!
Afinal somos a coroa da criação, somos animais sim, mas diferente
“Estamos inseridos no contexto dos seres racionais” 
convém agir como tal.



Rio 17 de janeiro de 2018-01-17

Janilsonroberto.blogspot.com